ANTES DE COMEÇAR A AVALIAÇÃO: O QUE O SOCORRISTA PRECISA SABER?

A avaliação do paciente é a etapa crucial na prestação de primeiros socorros. É durante esta etapa que o socorrista coleta informações vitais sobre a condição do paciente, identificando a natureza da emergência e as medidas necessárias para o tratamento. Um socorrista preparado e eficaz é crucial para garantir a segurança do paciente e a eficácia do atendimento.

antes de começar a avaliação: o que o socorrista precisa saber? Antes de iniciar a avaliação, o socorrista deve priorizar a sua própria segurança e a do ambiente ao redor. Assegurar a segurança do socorrista e do ambiente é fundamental para evitar riscos adicionais e permitir a realização de uma avaliação eficiente.

SEGURANÇA DO SOCORRISTA E DO AMBIENTE

A segurança do socorrista é primordial. Antes mesmo de se aproximar do paciente, é vital analisar a cena e garantir que o ambiente é seguro para ambos, socorrista e paciente. Perigos como tráfego, linhas elétricas caídas, materiais perigosos ou animais agressivos devem ser identificados e evitados. Se o ambiente não for seguro, o socorrista deve pedir ajuda profissional especializada e aguardar em local seguro.

AVALIAÇÃO DA CENA

A avaliação da cena é essencial para entender o contexto da emergência e identificar possíveis perigos. Observar o ambiente, a posição da vítima, a presença de outras pessoas e qualquer objeto ou elemento que possa indicar a causa da emergência são passos importantíssimos. Por exemplo, um carro capotado pode indicar um acidente de trânsito, enquanto uma pessoa caída no chão com um objeto perfurante próximo pode sinalizar uma agressão ou queda.

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

A avaliação primária antes de começar a avaliação: o que o socorrista precisa saber? é uma etapa crucial que busca identificar e tratar rapidamente as condições que colocam a vida do paciente em risco. A avaliação primária segue o método de ABCDE, que avalia as funções vitais do paciente:

A – VIA AÉREA E RESPIRAÇÃO

Verifique a permeabilidade das vias aéreas: Observe se o paciente está consciente e se consegue respirar livremente.
Ausculte os sons respiratórios: Preste atenção à frequência, ritmo, e a presença de ruídos anormais.
Investigue a presença de obstrução: Observe se há objetos estranhos na boca ou garganta, ou se a cabeça está em posição que dificulte a respiração.
Gerencie as vias aéreas, se necessário: Utilize técnicas adequadas, como a manobra de Heimlich, para desobstruir as vias aéreas.

B – RESPIRAÇÃO

Verifique a frequência respiratória: Observe o número de respirações por minuto.
Avalie a profundidade da respiração: Observe o movimento do tórax durante a inspiração e a expiração.
Procure por sinais de dificuldade respiratória: Observe se o paciente apresenta esforço respiratório, tiragem intercostal ou batimento das asas do nariz.
Aplique oxigênio, se necessário: Se o paciente estiver hipoventilando, utilize oxigênio suplementar para restaurar a oxigenação.

C – CIRCULAÇÃO

Verifique o pulso: Palpe o pulso carotídeo para avaliar a frequência cardíaca e a força do pulso.
Avalie o nível de consciência: Utilize a escala de coma de Glasgow para avaliar a resposta do paciente a estímulos.
Procure por sinais de hemorragia: Verifique a presença de sangramento ativo e controle-o, se necessário.
Administre líquidos, se necessário: Se o paciente estiver desidratado, administre líquidos por via oral ou intravenosa.

D – DEFICIÊNCIA

Avalie o estado neurológico: Observe o nível de consciência, a fala, a força muscular e a sensibilidade.
Identifique a presença de dor: Pergunte ao paciente onde ele sente dor e qual a intensidade da dor.
Observe a pupila: Verifique o tamanho e a reação das pupilas à luz.
Procure por sinais de fratura: Observe deformidades, edema, hematomas e sensibilidade à palpação.

E – EXPOSIÇÃO

Remova as roupas do paciente, antes de começar a avaliação: o que o socorrista precisa saber? se necessário: Para facilitar a avaliação física e identificar possíveis ferimentos.
Controle a temperatura: Utilize cobertores ou camadas adicionais para manter a temperatura do paciente.
Proteja o paciente do frio ou da chuva: Se necessário, utilize cobertores térmicos ou abrigos.

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

A avaliação secundária antes de começar a avaliação: o que o socorrista precisa saber? é realizada após a avaliação primária, quando o paciente está estável e não apresenta risco imediato de vida. Nesta etapa, o socorrista realiza uma avaliação mais detalhada do paciente, investigando a história do incidente, os sintomas, os sinais vitais e os ferimentos.

HISTÓRIA DO INCIDENTE

Pergunte ao paciente o que aconteceu: A história do incidente fornece informações importantes sobre a causa dos sintomas e o que aconteceu com o paciente.
Colete informações sobre o mecanismo da lesão: Esta informação ajuda a determinar a natureza da lesão e o risco de outras lesões.
Obtenha informações sobre os sintomas do paciente: Pergunte o que o paciente sente, como dor, náuseas, tontura, dificuldade para respirar, etc.
Investigue os antecedentes médicos do paciente: Informações sobre condições pré-existentes, medicamentos que o paciente usa e alergias são importantes para o tratamento.

SINAIS VITAIS

Frequência cardíaca: A frequência cardíaca fornece informações sobre a força do coração.
Frequência respiratória: A frequência respiratória indica a eficiência da respiração.
Temperatura corporal: A temperatura corporal pode indicar infecção ou hipotermia.
Pressão arterial: A pressão arterial indica a força com que o sangue circula pelo corpo.
Saturação de oxigênio: A saturação de oxigênio indica a quantidade de oxigênio no sangue.

EXAME FÍSICO

Inspecione a pele do paciente: Observe a cor da pele, a presença de hematomas, feridas, inchaços, etc.
Palpe o abdome do paciente: Avalie a sensibilidade, a presença de massas, etc.
Palpe os membros do paciente: Verifique se há fraturas, luxações, edema, etc.
Avalie o estado neurológico do paciente: Observe o nível de consciência, a fala, a força muscular, a sensibilidade e o reflexo pupilar.

TRATAMENTO

Após a avaliação, o socorrista deve iniciar o tratamento adequado para a condição do paciente, conforme sua experiência e formação.

Administrar medicamentos: Em caso de emergência, o socorrista pode administrar medicamentos, como aspirina para dor no peito, anti-histamínicos para reações alérgicas, etc.
Realizar procedimentos: O socorrista pode realizar procedimentos como a imobilização de fraturas, a aplicação de bandagens, etc.
Transportar o paciente para o hospital: Se o paciente estiver gravemente ferido, o socorrista deve transportar o paciente para o hospital para receber tratamento médico especializado.

O QUE FAZER ANTES DE COMEÇAR A AVALIAÇÃO: O QUE O SOCORRISTA PRECISA SABER?

Priorizar a segurança: A segurança do socorrista e do ambiente é fundamental para evitar riscos adicionais e garantir a eficácia da avaliação.
Identificar e tratar as condições que colocam a vida em risco: A avaliação primária aborda as funções vitais do paciente, identificando e tratando as condições que colocam a vida em risco, como obstrução das vias aéreas, parada respiratória ou cardíaca.
Conhecer sua capacidade e limitações: O socorrista deve reconhecer sua capacidade e limitações e saber quando pedir ajuda profissional especializada.
Manter a calma: O socorrista deve manter a calma durante a avaliação e o tratamento para evitar ações precipitadas e impensadas.
Comunicar-se eficazmente: A comunicação efetiva é essencial para entender as necessidades do paciente, fornecer informações claras e coordenar o atendimento com outros socorristas ou profissionais médicos.

RECURSOS ADICIONAIS

FAQ – PERGUNTAS FREQUENTES

O QUE FAZER SE O PACIENTE ESTIVER INCONSCIENTE?

Se o paciente estiver inconsciente, verifique se ele está respirando e caso não esteja, inicie a RCP (Reanimação Cardiopulmonar). Caso o paciente esteja respirando, posicione-o de lado para evitar que vomite e aspire o próprio vômito. Chame o serviço de emergência o mais rápido possível.

COMO IDENTIFICAR UMA FRATURA?

Uma fratura pode ser identificada pela presença de dor, edema, deformidade, hematoma e sensibilidade à palpação. Para confirmar a suspeita de fratura, é necessário avaliação médica.

COMO CONTROLAR UMA HEMORRAGIA?

Para controlar uma hemorragia, pressione o local do sangramento com um pano limpo e pressione firmemente. Se a hemorragia for intensa, eleve o membro afetado acima do nível do coração. Caso a hemorragia não ceda, aplique um torniquete acima do local do sangramento.

QUANDO DEVO LIGAR PARA O SERVIÇO DE EMERGÊNCIA?

Ligue para o serviço de emergência em caso de: perda de consciência, parada respiratória, parada cardíaca, sangramento abundante, dor intensa no peito, acidente grave, etc.

O QUE MAIS O SOCORRISTA PRECISA SABER ANTES DE COMEÇAR A AVALIAÇÃO: O QUE O SOCORRISTA PRECISA SABER? ?

Além de tudo o que foi mencionado, o socorrista também precisa saber:

Como utilizar os equipamentos de primeiros socorros: É fundamental saber como utilizar os equipamentos de primeiros socorros, como bandagens, compressas, torniquetes, etc.
Como lidar com situações de emergência específica: O socorrista precisa ter conhecimento de como lidar com situações de emergência específica, como acidentes de trânsito, afogamentos, queimaduras, etc.
Como comunicar-se com os serviços de emergência: É essencial saber como se comunicar com os serviços de emergência, fornecer informações claras e precisas sobre a situação.

É importante lembrar que o socorrista deve atualizar seus conhecimentos e práticas de primeiros socorros periodicamente para estar preparado para lidar com diferentes situações de emergência.

ANTES DE COMEÇAR A AVALIAÇÃO: O QUE O SOCORRISTA PRECISA SABER? Aprender os princípios básicos de primeiros socorros é essencial para qualquer pessoa. A prática da segurança, a habilidade de avaliar e tratar situações de emergência podem ser a diferença entre a vida e a morte.